quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O que você faria com uma carta que mudasse tudo?

SPARKS, Nicholas. Querido John
Editora: Novo Conceito

"Querido John", dizia a carta que partiu um coração e transformou duas vidas para sempre.

Acredito que a maioria conheça a história, mas lá vai:
John Tyree não tem grandes perspectivas para o futuro e começa o livro contando sobre o modo como foi criado por seu pai e todas suas crises de existência durante esse período.

Até que conhece Savannah de um modo inesperado, em um momento certo e errado ao mesmo tempo. Certo, porque ela mudaria sua vida; errado porque em uma semana voltará para a Alemanha, onde serve o exército.

Preciso dizer, esse livro é simplesmente LINDO. A simplicidade da narrativa misturada com os sentimentos mais puros de um rapaz que aprende o que é amar de verdade; só podia ser do Nicholas.

O ambiente da praia me agradou muito, consegui caracterizar muito bem cada personagem e suas particularidades. Gostei especialmente do pai do John, por mais que a maior frase que ele tenha dito no livro seja "Você pode, por favor, colocar o pão na torradeira?". A leitura flui muito bem e em nenhum momento achei o sentimento entre o casal forçado, por mais que tenham se conhecido e se apaixonado para sempre em uma semana apenas.

Não teria título melhor para a história; eu chorei lendo todas as cartas (acho que foram duas ou três), e depois da primeira quando eu lia "Querido John.." meus olhos já marejavam. Quem ainda não leu, não perca mais tempo como eu perdi até agora! Só não espere que a Savannah seja loira de olhos azuis (Amanda Seyfried, você é linda mas NÃO É A SAVANNAH. Period.).

"Fui cego como um morcego e burro como uma porta, mas, mesmo se disser que lamento minha imaturidade, não posso desfazer o passado."

"O tempo é relativo. Sei que não sou o primeiro a perceber isso e estou longe de ser o mais famoso. Minha percepção também não tem nada a ver com energia, massa, velocidade da luz ou qualquer outro postulado de Einstein. Pelo contrário. Tem a ver com o arrastar das horas enquanto eu esperava por Savannah."

"(...) o amor significa pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria, não importa o quão dolorosa seja sua escolha."

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"É sério. Quem manda os filhos para um internato? (...)

(...) É tão Hogwarts."


PERKINS, Stephanie. Anna e o Beijo Francês. Novo Conceito Editora, 2011. (Título original: Anna and the French Kiss). Ficção norte-americana.

Eu sei, todos já leram e fizeram resenha desse livro, mas eu precisava deixar aqui algumas de minhas impressões.

Por ser seu romance de estreia, Perkins com certeza deixou uma marca linda e doce em sua carreira como escritora. Anna e o Beijo Francês é leve, doce e apaixonante.

Confesso que com tantas resenhas transbordando mel sobre esse livro, minhas expectativas quanto a ele é que eu fosse cair de amores e que meu coração fosse explodir. Bem, não foi isso que aconteceu.

Eu me sentia extremamente bem enquanto o lia, exatamente por seu caráter apaixonante. O cenário é Paris, já começou aí. Me sentia em casa com essa reunião de personagens fofos; gostei especialmente de Mer, fã de Beatles! *-*

St. Clair. Achei que eu fosse me apaixonar por ele. Mas na verdade, pra mim, ele não passou de um suco de limão que parecia de laranja mas tinha gosto de tamarindo. Inglês, americano ou fracês? Ele é fofo e tudo o mais, mas sua indecisão e seu medo me fizeram ter uma certa implicância com ele. Ele hesitou demais por um lado e por outro foi o cara mais romântico que pode existir. Acho que essa falta de meio termo me deixou crítica quanto à ele, todos sabemos o quão insuportáveis são pessoas "8 ou 80". Menos "romântico perfeito" e mais proatividade transfomariam St. Clair num dos meus personagens favoritos. Já Anna é interessante. Cinéfila, sonhadora, forte, engraçada.

A história é muito bem escrita, mistura o romance com todos os dilemas de uma americana que vai passar um ano na Europa e mal sabe agradecer no idioma do país ao qual irá. O ambiente é gostoso, os diálogos são bons, é um livro leve e solto. Mas com tanta recomendação, eu esperava um pouquinho mais. Não foi decepção, foi apenas mais um Young Adult fofo, mas que não mudou a minha vida.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

1001 Livros para ler antes de morrer

Olá!

Em primeiro lugar, não farei uma resenha sobre esse livro, porque ele já é um livro de resenhas. Minha intenção com esse post é expressar o quanto fui feliz em aproveitar a super promoção da Submarino e levar essa coisa linda de quase 1000 páginas por apenas R$ 9,90.

A ideia de tirar minhas próprias fotos eu vi pela primeira vez num blog que eu adoro, o Kari Read. É realmente mais original e traz mais proximidade com o real, acho que é por isso que as pessoas gostam tanto de posts como Caixinha do Correio; ver o livro de verdade com a pessoa é confortável.

1001 Livros Para Ler Antes de Morrer traz 1001 resenhas (really?) de clássicos que são indispensáveis para qualquer bookaholic.

Antes de tudo, achei a ideia do livro mais fantástica pelo fato de que talvez ninguém consiga ler os 1001 livros indicados aí. Mas essa é a magia: você pode não conseguir lê-los, mas você pode conhecê-los através das impressões desses resenhistas maravilhosos que, antes de tudo, são como nós: leitores de corpo e alma.

Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf

A lista inclui clássicos super conhecidos como Orgulho e Preconceito (Jane Austen), Vidas Secas (Graciliano Ramos), E o Vento Levou (Margaret Mitchell), Gabriela, Cravo e Canela (Jorge Amado), Ensaio Sobre a Cegueira (José Saramago) e claro, como não poderia faltar, As Mil e Uma Noites que, com um autor anônimo, abre essa ótima coletânea de livros e inspira seu nome. Mas também encontramos títulos desconhecidos como alguns contos japoneses, romances que não foram nem traduzidos para o português e obras da literatura russa (que, na minha opinião, são clássicos).

O Sofrimento do Jovem Werther, de Goethe
Recomendo para todo leitor assíduo, duvidando que sua lista de desejados não irá aumentar. Também fiquei super feliz em ver vários clássicos da nossa literatura nacional, como Dom Casmurro (sou suspeita <3). Com certeza dá para se perder dentro desse livro, numa viagem gostosa e prazerosa. Além disso, as ilustrações são um espetáculo à parte. Uma das minhas melhores compras!

Eu queria poder mostrar todas as ilustrações!
ps.: Desculpem a má qualidade das fotos, ainda estou sem câmera e o celular não ajuda.

Até a próxima!

domingo, 16 de outubro de 2011

Desculpas!

Boa noite!

É com toda minha cara-de-pau que venho aqui pedir imensas desculpas pelo sumiço. Primeiro, precisei me desculpar comigo mesma, mas a vida deu uma chacoalhada que precisava de toda minha atenção para que nada saísse fora do lugar. Acredito que todo mundo já passou por alguma situação que monopoliza sua vida; nesse último mês tive várias ao mesmo tempo. Além de ter ficado mais velha [hoho 20 anos!], muitas outras coisas tiraram minha concentração, mas não convém.

O fato é que agora eu pretendo voltar, com todo o amor do mundo, a me dedicar a esse espacinho tão meu quanto de quem o lê. Foi um hiato, e como todo, ele acabou. Quase não li nesses últimos tempos, mas tenho resenhas para colocar no ar, memes, caixinha de correio etc. Além disso, a faculdade está tomando meu tempo integral. Nada é desculpa, eu sei, mas agora voltei pra ficar [assim espero!].

Welcome back, Pool of Words.

sábado, 3 de setembro de 2011

Resenha: Feios, Scott Westerfeld

WESTERFELD, Scott. Feios. Galera Record, 2010.
Ficção / Fantasia. (Título original: Uglies)


Bom, pra começar eu gostaria de dizer que adoro uma distopia (como Admirável Mundo Novo, por exemplo). Eu sempre fico pensando como será o nosso mundo daqui há uns... 100, 200 anos, porque simplesmente não estaremos aqui para ver - ou estaremos?

Fantasias à parte, é um assunto bem sério. O que nós estamos fazendo com o nosso mundo é o que ele será no futuro (que pode estar mais próximo do que imaginamos). Isso me dá medo, porque o que vemos não é nada legal. Mas vamos ao livro.

A história é de Tally Youngblood, uma feia que está prestes a completar 16 anos e realizar o sonho de sua vida: tornar-se perfeita. Seu melhor amigo já passou pela cirurgia e ela está sozinha e não vê a hora disso acontecer. Porém, conhece Shay e tudo muda. Shay não quer se tornar perfeita.

"- Fazer o que as pessoas esperam que você faça é sempre entediante. Não consigo pensar em nada pior do que ser obrigada a me divertir."

E esse quote super traduz Shay. Até que ela foge e muitas circunstâncias levam Tally até ela. A partir daí, Tally percebe que nem tudo são flores nesse mundo que na verdade é mais que feio; muito pelo contrário, há segredos horríveis por trás de toda essa ânsia de criar-se uma sociedade cada vez mais perfeita.

"A natureza, afinal, não precisava de uma operação para ficar linda. Ela simplesmente era."

5 motivos para ler Feios:

1) A distopia
É bom refletir um pouco sobre essa busca desenfreada da humanidade para sempre estar no topo, da procura pelo corpo perfeito, pelo rosto lindo, do esteriótipo de felicidade que nos vendem em propagandas baratas.

2) A história
Apesar de algumas vezes eu ter pensado "hey, como isso acontece se aquilo outro aconteceu?" (ignorem), a história é muito bem estruturada e super criativa. Sempre que eu lia, era transportada para esse universo paralelo do nosso futuro e me sentia muito mais que uma Enferrujada. PRECISO de uma prancha que voa, gente.

3) O David
Num mundo dos vampiros ele seria o que? Meio vampiro e meio humano? Hahaha. O David é muito fofo, me conquistou num piscar de olhos, faz e diz coisas super bonitinhas. Ele sim sabe que até mesmo um rosto feio pode ser visto como um rosto lindo, só depende dos olhos de quem vê.

4) A narrativa
Embora eu não seja super fã de histórias narradas em terceira pessoa, essa é diferente. É uma leitura super fácil e simples, não é cansativa e as vezes eu lia num ritmo intenso, de não conseguir parar. Os capítulos acabam exatamente de uma forma que me deixava ansiosa pelo próximo e o final é "wow!".

5) A série
Eu, particularmente, adoro séries. Acho que quando um livro é único, é ok. Mas algumas coisas podem acontecer rápido demais ou ficarem sem explicação. Série sempre te deixa querendo mais e tendo mais. Estou louca por Perfeitos e Especiais.

Vou confessar que parecia uma livro bobinho no começo... mas deixem ele conquistar vocês como me conquistou. Muito bom!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

In my mailbox #2


 (Post inspirado no meme "In My Mailbox" do blog The Story Siren)

Olá, queridos! Como vão?

Bom, hoje finalmente, depois de muito tempo, farei mais um In My Mailbox. Resolvi deixar o nome em inglês mesmo, pra inspiração ser completa, rs. Fiquei tanto tempo sem fazer esse post porque estava esperando acumular algumas coisas legais, e já estavam acumuladas há um tempinho, mas só hoje pude fotografar e mostrá-las.

Ah, um adendo. Eu ia colocar as 14 mil fotos que tirei de tudo (capas, detalhes etc), mas achei que ia ficar muito grande e cansativo, então deixarei só a foto das lombadinhas e alguns detalhes. Desculpem a qualidade, juro que meu aniversário tá chegando vou arrumar uma câmera nova e decente, que não me deixe na mão, para que eu possa fazer em vídeo! =)

Então o que chegou pra mim, foi:
Say hello to Tigrão s2
1) Memórias de uma Gueixa, Arthur Golden porque os últimos na foto serão os primeiros na descrição

Bom, acho que todos conhecem esse livro, não é mesmo? Ou já viram o filme, ou pelo menos ouviram falar. Estou louca para lê-lo, fora que essa capa é espetacular. Comprei em uma daquelas promoções malucas da Submarino nas quais um livro de R$ 64,00 sai por R$ 9,90, hehe.

2) Sussurro, Becca Fitzpatrick

Só eu acho o sobrenome dessa autora muito high school? Hahaha. Já estou lendo Sussurro, estou a-d-o-r-a-n-d-o. É muito legal, mesmo! Por mais que, mais uma vez, os seres sobrenaturais estejam onipresentes, a estória está muito boa. Normalmente eu leio a noite, quando chego da faculdade, ou seja, quando está tudo escuro e silencioso. NÃO TO COM MEDO, GENTE, só sou solidaria à Nora. hahahahaahhahaha omg me ignorem!

3) Crescendo, Becca Fitzpatrick

Continuação de Sussurro. Mal posso esperar pra começá-lo.

4) O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos, Augusto Cury

Ganhei da amiga da minha mãe e, pelo que eu acho, é a continuação de O Vendedor de Sonhos - O Chamado. Eu comecei o primeiro e larguei, não me envolvi muito com a história - embora o livro tenha umas mensagens muito boas. Talvez eu dê uma chance, agora que tenho o segundo.



5) O Tigre Branco, Aravind Adiga

Usei esse livro na faculdade, nas aulas de sociologia (alô Luana, você terá aulas de sociologia! haha), mas não li, porque um grupo apresentou sobre ele. Mas fiquei curiosa, pois o livro é em forma de uma carta de um indiano ao primeiro ministro da China. O que mais me chamou a atenção foi a capa, é super fofa!


6) Blood Promise, Richelle Mead

AAAAAAAAAAAA. Preciso falar algo? Estou lendo loucamente esse que é o 4o volume da série Vampire Academy. É muito amor gente, muito amor...

7) O Hobbit, J.R.R. Tolkien

Não, eu nunca li O Senhor dos Anéis e nem vi o filme (só o começo do primeiro). Mas esse livro estava em promoção também, quando comprei Memórias de uma Gueixa. Se eu gostar, minha amiga vai me emprestar O Senhor dos Anéis... veremos.

Até o próximo! =)

domingo, 28 de agosto de 2011

Resenha: Shadow Kiss - Richelle Mead


MEAD, Richelle. Shadow Kiss - Vampire Academy #3, Editora Razorbill.

(Não há muitos spoilers dos livros anteriores).

OMG.

Enquanto eu estava lendo Shadow Kiss, eu tinha aquela prazerosa sensação que temos, quando o livro é muito bom, de que não há como ele ficar melhor. Mas aí chega o final e TA-DA, ele fica melhor. Muitas surpresas, muito suspense, mistérios, explicações que eu jamais imaginaria.
Richelle, sou sua fã.

Fazia um tempo que não me envolvia tanto em uma estória de seres sobrenaturais. Sim, eu sei, é sempre o mesmo discurso, os mesmos seres, a mesma ladainha. Mas com Vampire Academy é diferente e o que mais me encantou foi que, na verdade, o sobrenatural é muito sutil. OK, eles têm fornecedores de sangue pros Moroi, usam magia com os 4 elementos e OH, WAIT, a Lissa usa um tal de "espírito" que trouxe a Rose de volta à vida. Sem contar que, nesse volume, a Rose vê uns fantasminhas aqui e outros ali. Ainda assim é sutil. Muitas vezes eu esquecia que era uma estória de vampiros e quando eu lembrava, ficava impressionada de como a autora soube explorar o tema de uma forma tão bem estruturada, com poucos clichês e sem apelação.

"My own pretty jealousy and moping suddenly seemed stupid when compared with what she had to go through. I mentally slapped myself."

Claro que é importante lembrar que é um mundo de fantasias criado para a morada dos nossos queridos vampiros-reais, meio-vampiros e até os vampiros-do-mal. Ou seja, nada fugirá muito disso, mas ainda assim, os sentimentos, as conversas, as reações, os pensamentos... são todos muito familiares para qualquer ser humano. Sempre muitos dilemas, escolhas, segredos. Eu mergulhei fundo nesse livro, um dos melhores que já li, e com certeza recomendo a todos que façam o mesmo.

"(...) It woudn't be fair to have one person so full of awesomeness."

O final desse livro é inexplicável, a última frase então...
Eu não sou a primeira pessoa a recomendar essa série, nem serei a última. Mas duvido que alguém se arrependa de ler. 5 estrelas!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Meme: Top 10 casais da ficção

Olá, queridos!

Acho que esse será o primeiro meme do blog e fiquei super feliz por ter sido indicada! Com um pouco de atraso, mas estou fazendo-o agora porque achei muito fofo.



 Regras:
* Linkar quem te passou: Luana - Mulher gosta de falar 
* Colocar a imagem abaixo
* Fazer uma lista dos seus 10 casais preferidos da ficção (tanto de livros, séries, animes etc... )
* Passar para 5 blogs: fica aberto a quem quiser! =)





10. Bentinho e Capitu (Dom Casmurro)
Ok, apesar de Dom Casmurro ser meu livro preferido desde sempre, eu não curto muito o casal, mas não podia deixá-los de fora porque a trama toda no livro envolve a famosa pergunta que não quer calar: "Capitu traiu Bentinho?". Eu ainda acho que Capitu sequer existiu na vida dele e ele só contou essa estória com cara de história para caçoar dos leitores. Parece muito típico de Bentinho. Quem ainda não leu (ou leu por obrigação), leia por prazer. É fantástico!

9. Ross e Rachel (FRIENDS)
A primeira série que eu comecei a assistir e, consequentemente, o primeiro casal da TV pelo qual me apaixonei. Não tem como, rolou demais a química entre a Aniston e o Schwimmer. Fora que a história deles é super fofa, cheia de altos e baixos e, embora sempre tentassem, nunca conseguiram deixar de se amar.

8. Damon e Elena (The vampire diaries)
Desculpa, mundo, mas sou absolutamente louca pela série de TV que adaptaram dos livros Diários de Stefan (é isso mesmo, produção?). Embora eu não goste muito da Elena, o Damon é... meu Deus. Há adjetivos suficientes no mundo? Hahahahaha, Ian, seu lindo! Acho que eles fazem um casal super fofo e odeio o Frankenstein Stefan, então torço pros dois ficarem juntos.

7. Rony e Hermione (Harry Potter)
Preciso dizer alguma coisa, gente? Eu tipo SEMPRE SOUBE que esses dois iam terminar juntos, desde quando eram umas criancinhas fofas que só implicavam um com o outro. Quando a Hermione chorou pelo Rony quando ele ficou com a outra menina depois do jogo, deu vontade de entrar na tela e dizer "Calma, tá tudo bem agora" "Hermione, entendo sua dor, mas vocês vão ficar juntos no final porque já me contaram o último livro". Lindos, lindos, eternamente lindos!

6. Tom e Summer (500 days of Summer)
Sou suspeitíssima pra falar, porque esse filme é meio que especial pra mim, então já o assisti com outros olhos. Sem querer cortar o barato (dorgas?) de quem ainda não assistiu (assistam!), eles não terem ficado juntos e a Summer ser uma bitch-fria-sem-coração não muda o fato deles terem sido os "just-friends" mais feitos um pro outro do universo.

"Tom: What happens if you fall in love?
Summer: You don't'believe that, do you?
Tom: It's love, it's not Santa Claus."

5. Toby e Emily (Pretty little liars)
Gente, eu sei. Eu sei a escolha sexual da Emily, eu sei que o Toby tá com a Spencer (na série de TV, ainda não sei nos livros), mas isso não muda o fato de que, pra mim, os dois são tipo arroz e feijão. Acho que eles dariam um casal lindo, eles se gostam, as cenas entre eles dois são super fofas, a Emily foi a primeira a acreditar no Toby sem julgá-lo e acho que o jeitinho tímido e retraído dela encaixa perfeitamente no dele. Fofos!

4. Heathcliff e Catherine (O Morro dos Ventos Uivantes)
Tá aí um amor difícil. Nunca vi coisa mais dolorida do que a vida desses dois, sempre querendo ficar juntos e sempre com o destino pregando peças para que eles não conseguissem atingir a felicidade. Mas sempre acreditei no amor deles, pois o Heathcliff viveu uma vida inteira já estando morto, por não ter Cathy.

3. Michael e Mia Nikita (Nikita)
NÃO ME JULGUEM, eu a-d-o-r-o Nikita. Pra quem não sabe, essa é uma série remake da antiga série canadense La femme Nikita. Ela é uma ex-espiã de uma divisão governamental americana chamada Division (oh, really?). Quando o órgão começou a ficar mercenário, Nikita fugiu e desde então seu objetivo é acabar com a Division e, guess what, Michael trabalha lá. Mas o jogo pode virar (virou) e, nossa, que amor mais perigoso. Adoro.

2. Ethan e Erica (Being Erica)
Ok, mais um casal de série de TV. Nesse meme, vocês acabaram descobrindo minha segunda paixão, hahaha. Essa série é linda, fofa, divertida, alegre, te faz refletir. E mais, a Erica trabalha em uma editora! Mais em casa impossível, né? Assistam. Ethan é seu melhor amigo desde sempre e o clima entre os dois é inegável. Pode não ter dado certo uma vez, mas foram feitos um pro outro. Pena que está pra começar a última temporada! =(

1. ~and the Oscar goes to~ Dimitri e Roza (oun!) (Vampire Academy)
Não tem o que falar, né? Vou colocar um quote aqui de Shadow Kiss (terceiro livro da série que, em breve, será resenhado) só pra vocês sentirem POR QUE esse é meu casal preferido ever:

"But with Dimitri I never felt like I had to be anything more than what I already was. I didn't have to entertain him or think up jokes or even flirt. It was enough to just be together, to be so completely comfortable in each other's presence that we lost all sense of self-consciousness."

Gente, me diverti muito fazendo esse meme! Hahaha.
E aí, gostaram? Concordam?

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O guardião de memórias - Kim Edwards




Título: O guardião de memórias - The memory keeper's daughter
Autor: Kim Edwards
Editora: Sextante
Gênero: Ficção americana




  
"Kim Edwards uma romancista estreante, escreveu um livro de cortar o coração, alternadamente luminoso e sombrio, literário e cheio de suspense." - LIBRARY JOURNAL

Eu tive que colocar essa declaração pra começar essa resenha porque ela simplesmente descreveu o modo como eu vejo esse livro, hoje, depois de lido. Eu o li há um tempinho já, mas estava esperando um momento em que eu conseguisse fazer uma resenha sobre ele.

A história começa em 1964, quando a esposa do médico David Henry entra em trabalho de parto. Porém, uma forte tempestade de neve impede que eles saiam de casa e o médico tem que fazer o parto dos próprios filhos; gêmeos.
Um menino. Normal. Lindo.
Uma menina. Com Síndrome de Down.
Em um impulso, dr. David simplesmente toma uma atitude que mudará a vida de todos para sempre: entrega sua filha para sua enfermeira, Caroline, para que ela crie a menina, dizendo para a esposa que a criança havia morrido no parto.

Com certeza, se ele soubesse no que uma única decisão transformaria a vida de todos eles, ele teria pensado melhor. Um grande segredo, uma grande mentira, não levariam a uma vida linda e repleta de felicidade. Ao contrário, dor, saudade, imaginação e traição foram os únicos vestigios do vazio causado pela filha na vida de dr. David e Norah, sua esposa.

As personagens são muito reais, com sentimentos fortes e muita, muita profundidade. Muitas vezes, quando eu estava lendo, eu sentia uma profunda angústia, porque realmente, cada coisa que acontece só cava um buraco ainda mais fundo na vida de todos.

A felicidade e serenidade da Norah que é apresentada no começo do livro dão lugar a uma tristeza enorme e um apego a alguém que ela nunca viu, e que acha que morreu. O orgulho de ser pai do David do começo também dá lugar à vergonha e ao arrependimento, muitas vezes misturado com um medo de ter feito algo errado mas um suposto alívio de ter "se livrado" de um problema. O filho, o gêmeo que cresce sozinho, se torna uma pessoa infeliz. Sente falta da irmã e percebe a decadência de sua família. Me tocava demais as partes em que ele percebia a destruição de todo o amor entre eles. A menininha, Phoebe, é criada por Caroline e é tão fofa e esperta! Com suas dificuldades e limitações, ela vai vencendo uma vida que não era pra ser dela, mas com uma "mãe" que a ama muito.

Resumindo, é um livro lindo. É muito triste, talvez o mais triste que já li, porque não trata apenas do tópico de ter um filho especial; trata de preconceito, de separação, de dor, de traição, de amargura, de escolhas erradas. É um castelo de cartas em que, personagem por personagem, ele vai desmoronando. É uma linda lição de como o caminho que tomamos nos leva a lugares, talvez, inesperados. Leiam!

"Paul sentiu uma necessidade premente de oferecer a Phoebe o casamento que ela quisesse. Ou um bolo, pelo menos. Seria um gesto muito pequeno diante de todo o resto."  p. 354

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Segundas impressões de "Orgulho e preconceito"

Olá, pessoas!

Mil desculpas por ficar quase uma semana sem postar e responder comentários. A semana foi meio incomum, aconteceram umas coisinhas aqui e outras ali que não me permitiram postar.

Primeiro, dia 4 de agosto o blog fez um mês! Eeeeeee *emoção, lágrimas* fico super feliz que isso aqui esteja dando certo, pra mim mesma, sabem? Sempre itve vontade de ter um blog, mas a preguiça e o medo de não conseguir continuar me impediam, mas agora farei o meu melhor porque a experiência está sendo incrível. Obrigada a todos que comentam e seguem, é muito importante pra mim conversar com vocês.

Agora vamos ao assunto do post em si: Orgulho e preconceito.

Eu sei, todos amamos Jane Austen (mesmo quem não gosta da escrita dela, a respeita, né?). Eu sei também, era um absurdo eu nunca ter lido Orgulho e preconceito, então eu comprei e li. Duas vezes.

O título do post faz alusão, pra quem não sabe, ao título dado pela própria autora à estória: Primeiras impressões. Sim, foi esse o título que a Jane havia escolhido para Orgulho e preconceito. Embora o original, que temos hoje, tenha muito mais impacto, Primeiras impressões me marcou bastante e acho que faz jus ao livro.

Pra quem não conhece - acredito que a maioria conheça - tudo se passa no cenário da sociedade inglesa rural de 1813. O enredo gira em torno da família Bennet, cujo casal possui 5 filhas. Entre elas está Elizabeth que, à primeira vista (daí o nome "Primeiras impressões") acredita que Fitzwilliam Darcy seja aquele tipo de homem sozinho e arrogante, que apenas se dispõe a humilhar os outros. Grande pano de fundo para nascer um grande amor, não é? Sim, mas nada é tão fácil.

- (...) Podemos falar mal de alguém sem parar e não dizer nada justo; mas não podemos rir sempre de um homem sem de quando em quando topar com alguma coisa espirituosa.

Eu tive que ler duas vezes. Não porque morri de amores, ao contrário; porque da primeira vez eu realmente não encontrei algo que me encantasse tanto quanto as pessoas falam. Nem no Darcy.

Na primeira leitura, achei que certas partes paradas demais prejudicavam a ânsia de saber o que acontece na história. Ok, esse é o estilo da Jane, mas eu podia jurar que eu grudaria nesse livro, como já grudei em outros dela. Achei que a paixão que nasce de Darcy por Lizzy foi muito repentina e sem motivo. (Alô, precisa de motivo pra se apaixonar?) Sei que na época as coisas eram assim, mas não sou muito fã dessas paixões literárias instantâneas.

- Acho que você corre um perigo muito grande de fazer com que ele fique mais apaixonado do que nunca.

Também achei que certas partes valorizam demais outros personagens da história - como a fuga de Lydia, o sofrimento de Jane pela partida de Bingley, o casamento do sr. Collins. Eu sei que são acontecimentos importantes, mas eu senti que podia dar espaço a algum tipo de aproximação maior entre Darcy e Lizzy, para que os leitores pudessem ir "se apaixonando" com eles.

Na segunda leitura, porém, eu senti que fluiu tudo muito bem. Eu até entendi certos porquês que eu questionei antes, consegui me apegar mais à estória e cheguei a conclusão de que ela me conquistou. Eu sabia que não poderia desistir da Jane!

- (...) Você só tem que aprender um pouco da minha filosofia. Só pense no passado quando as lembranças lhe derem prazer.

Vale lembrar que aqui exponho minhas opiniões e que não possuo nenhum tipo de critério científico para fazê-lo, apenas minhas impressões (eufemismo para NÃO ME XINGUEM! haha). Por isso eu digo, com Orgulho e preconceito foi amor à segunda vista.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

NANA #1 - Ai Yazawa


Olá!

As "férias" acabaram e agora a correria voltou ao normal, certo? Já recebi alguns calendários das minhas matérias desse semestre e me assustei. Vou ter tantas disciplinas de História, tantos livros, tantas xerox! Ok, keep calm and read a book. [?]

Faculdade a parte, vamos então, à resenha de hoje.

Confesso que é minha primeira leitura de mangás e assim sendo, preciso dividir as minhas primeiras impressões. Eu sabia que devia começar de trás pra frente, mas fiquei meio perdida quanto a ordem dos quadrinhos e das falas no começo. Até que eu percebi o óbvio: segue o mesmo padrão da leitura japonesa, sempre da direita para a esquerda hahaha -demorou hein?- e logo o negócio fluiu naturalmente.

O mangá começa contando a história de Nana, que está se formando no ensino médio. O cara que ela ama vai para Tóquio e é então que o drama da vida dela começa. Um adendo: ele é casado. Porém, com a ajuda da amiga dela, Junko, ela conhece Shoji. Com seu jeito fácil para se apaixonar, ela decide que está na hora de ter um amigo, já que não tem nenhum porque se apaixona por todos os caras que conhece. A história deles é fofa, porque eles tentam ser amigos, mas Shoji também se apaixona por Nana e sofre com as indecisões dela.


- O que eu sou pra você? Você enche os olhos de lágrimas, diz coisas insinuantes... Acha divertido mecher com meu coração desse jeito? Tudo o que você quer é um homem conveniente ao seu lado para te mimar.

Na segunda parte do mangá, começa a história de Nana -oi?- uma jovem cantora que é vocalista de uma banda que está caminhando para a maturidade, e é muito feliz vendo o sucesso que estão começando a fazer. O grande amor de sua vida é Ren, o guitarrista da mesma banda, que é com quem ela -na-mora. Tudo está perfeitamente bem em sua vida até que Ren é convidado para participar de uma banda que faz muito sucesso em Tóquio e seu drama começa quando ele resolve aceitar.

- Nana... Eu estou indo pra Tóquio... Por isso, viva sua vida como você quiser.

Posso dizer que gostei muito da minha primeira experiência com mangás. Eu o li em aproximadamente uma hora, foi bem rápido e leve. A história é salpicada de senso de humor, há vários comentários irônicos ou engraçados entre as cenas e achei o final super bem bolado.

Minha amiga me emprestou o volume 2, acredito que seja nele que ocorra o encontro das Nanas. Apesar de ter gostado da história, não engoli muito bem a primeira personagem. A primeira Nana é uma menina muito fragilzinha, chora o tempo todo e acredita que amar alguém seja uma coisa que acontece dentro de 10 minutos. Caiu na lábia de um cara casado, seu caráter é de uma criancinha e muitas vezes a achei superficial. Já a segunda Nana, a vocalista, tem uma história de vida meio triste, sem família. Ela luta pelos seus sonhos e faz questão de garantir que faz isso por ela mesma, não por seu namorado, o que frisa seu amor próprio. Além disso, o grande sentimento que tem por Ren vem de longa data. Gostei muito mais dela.

E vocês, já leram mangás? Gostam?
Eu gostei muito, vale a pena.

ps.: Primeira vez que ouvi falar desse mangá, foi no blog da fofa da Iris, o Literalmente Falando. Quem ainda não conhece, visite!